alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







giovedì 28 dicembre 2017

HABANERA with the interpretation of Elīna Garanča


HABANERA
is the popular name for "L'amour est un oiseau rebelle", one of the most famous arias from Georges Bizet's 1875 opera Carmen

with the interpretation of
Elīna Garanča

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L'amour est un oiseau rebelle
Que nul ne peut apprivoiser,
Et c'est bien en vain qu'on l'appelle,
S'il lui convient de refuser.
Rien n'y fait, menace ou prière;
L'un parle bien, l'autre se tait,
Et c'est l'autre que je préfère;
Il n'a rien dit mais il me plaît.

(L'amour est un oiseau rebelle) L'amour...
(Que nul ne peut apprivoiser,) L'amour...
(Et c'est bien en vain qu'on l'appelle,) L'amour...
(S'il lui convient de refuser.) L'amour...

L'amour est enfant de bohème,
Il n'a jamais, jamais connu de loi;
Si tu ne m'aimes pas, je t'aime;
Si je t'aime, prends garde à toi! (Prends garde à toi!)
Si tu ne m'aimes pas,
Si tu ne m'aimes pas, je t'aime; (Prends garde à toi!)
Mais si je t'aime, si je t'aime;
Prends garde à toi!

(L'amour est enfant de bohème,)
(Il n'a jamais, jamais connu de loi;)
(Si tu ne m'aimes pas, je t'aime;)
(Si je t'aime, prends garde à toi!) (Prends garde à toi!)

Si tu ne m'aimes pas,
Si tu ne m'aimes pas, je t'aime; (Prends garde à toi!)
Mais si je t'aime, si je t'aime;
Prends garde à toi! (Prends garde à toi!)

L'oiseau que tu croyais surprendre
Battit de l'aile et s'envola.
L'amour est loin, tu peux l'attendre;
Tu ne l'attends plus, il est là.
Tout autour de toi, vite, vite,
Il vient, s'en va, puis il revient.
Tu crois le tenir, il t'évite,
Tu crois l'éviter, il te tient!

(Tout autour de toi, vite, vite) L'amour...
(Il vient, s'en va, puis il revient.) L'amour...
(Tu crois le tenir, il t'évite,) L'amour...
(Tu crois l'éviter, il te tient!) L'amour...

L'amour est enfant de bohème,
Il n'a jamais, jamais connu de loi;
Si tu ne m'aimes pas, je t'aime;
Si je t'aime, prends garde à toi! (Prends garde à toi!)
Si tu ne m'aimes pas,
Si tu ne m'aimes pas, je t'aime (Prends garde à toi!)
Mais si je t'aime, si je t'aime
Prends garde à toi!

(L'amour est enfant de bohème,)
(Il n'a jamais, jamais connu de loi;)
(Si tu ne m'aimes pas, je t'aime;)
(Si je t'aime, prends garde à toi!) (Prends garde à toi!)

Si tu ne m'aimes pas,
Si tu ne m'aimes pas, je t'aime (Prends garde à toi!)
Mais si je t'aime, si je t'aime
Prends garde à toi! (Prends garde à toi!)


RUSALKA is an opera by Antonín Dvorák (1841-1904) with the interpretation of Frederica von Stade


RUSALKA
is an opera by Antonín Dvorák (1841-1904)
with the interpretation of
Frederica von Stade

CASTA DIVA with the interpretation of Renée Fleming: Casta Diva (Vincenzo Bellini)


CASTA DIVA 
is an aria from Vincenzo Bellini's 1831 opera Norma


with the interpretation of
Renée Fleming 
(America's Queen of Opera performs in the Palaces of the Czars in Saint Petersburg)

martedì 12 dicembre 2017

DIREITO E LITERATURA, Pietro N-Dellova (Universidade Federal Fluminense)



UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
DIREITO
DIREITO E LITERATURA
Prof. Pietro Dellova
 
EMENTA: palavra e verdade, o aedo, hesíodo e homero. literatura e religião. passagem do direito divino para o direito profano. o teatro na antiguidade clássica. modernidade e rupturas. a literatura em tempo de guerra. o apelo literário. a literatura enquanto intervenção no cenário político.
 
PROGRAMA:
 
  1. Noção de DHAVAR e POIESIS como expressões substanciais. Noção de EMUNAH, ALETHEIA e VERITAS, como expressões da verdade, respectivamente, hebraica, grega e latina. O Poeta.
 
  1. Literaturas Hebraica, Grega e Latina
 
    1. Hebraica:
      1. Mitos de Lilith (a primeira mulher), Caim (o primeiro homem pós-Éden: a prostituta e as imagens do bem e do mal. Um pouco mais da mulher (Cântico dos Cânticos)
      2. Uma reflexão sobre o ensaio Imagens do Bem e do Mal de Martin Buber e o Direito Penal
      3. A tradução dos textos hebraicos: aspecto de Ruach HaElohim (masculino ou feminino?)
         
    1. Grega:
      1. Homero: Themis
      2. Hesíodo: Dikè
      3. Saphos: emancipação feminina
      4. Teatro grego: Prometeu Acorrentando e Antígone
      5. Um pouco do Jardim de Epicuro (contra Platão e Aristóteles)
      6. Um pouco da Paidéia
         
    1. Latina
      1. Virgílio: Eneida (um mundo entre Tróia e Roma)
      2. Horácio
      3. Alguma coisa de Cícero e Quintiliano
      4. FAS e IUS: religião e direito
      5. um pouco da Cidade Antiga: fogo sagrado e o ius
         
  1. Bíblia: Literatura ou Religião?
    1. Equívoco de concepção e de tradução: reflexos no direito
 
  1. O Diabo: desenvolvimento de uma ideia e de um conceito: o pacto fáustico: da Idade Média a Goethe; de Goethe a Fernando Pessoa
 
    1. O Livro de Jó
    2. Fausto de Goethe e Noite na Taverna de Álvares de Azevedo
    3. Heteronímia e o anarquismo: pluralismo/horizontalidade/pulverização
 
  1. Retratos do Brasil: Carta de Pero Vaz de Caminha: ufanismo e questão indígena
    1. José de Anchieta
    2. Cia de Jesus (jesuítas) e a Educação quadrificada e retilínea no Brasil
    3. Frei Vicente do Salvador e o Tratado sobre o Brasil, de 1630
 
  1. Barroco tardio: Gregório de Matos Guerra: crítica. Antonio Vieira.
 
  1. Arcadismo tardio: Tomás Antonio Gonzaga e o seu Direito Natural. Claudio Manoel da Costa e suas Cartas Chilenas
 
  1. Romantismo: Álvares de Azevedo e suas Cartas: o Ensino Jurídico do Largo de São Francisco
 
  1. Escravidão:
 
    1. Conexões entre Castro Alves (crítica à Igreja), José Bonifácio e sua Carta à Assembléia Constituinte e Joaquim Nabuco (e seu O Abolicionismo)
    2. Augusto Teixeira de Freitas e seu Esboço de Código Civil
    3. Uma Carta de José de Alencar apresentando Castro Alves a Machado de Assis e ao Rio de Janeiro
 
  1. Cenas urbanas:
    1. Raul Pompéia: O Ateneu: sociedade e moradia
    2. Machado de Assis: Dom Casmurro: a mulher
 
  1. A Semana de Arte Moderna: os modernismos: rompimento e reinvenção
    1. Anarquismo modernista: Mario de Andrade
    2. Redescoberta do regional: Guimarães Rosa
 
  1. Poesia nordestina: João Cabral de Melo Neto e sua Morte e Vida Severina. Jorge de Lima e a Poesia militante de esquerda
 
  1.  Alfredo Bosi: Constituições Federais, Literatura e Educação
 
  1. Sindicalismo Libertário e Literatura
 
    1. A grande greve anarquista de 1917: conexões com o CC/16
    2. Gianfrancesco Guarnieri: Eles Não Usam Black-tie
    3. Vinicius de Moraes: Operário em Construção


giovedì 7 dicembre 2017

AFRICA E DIREITOS HUMANOS: Palestra com Prof. Dr. José Gil Vicente (Gil Wa-Nhamymba)



AFRICA E DIREITOS HUMANOS:
Palestra com Prof. Dr. José Gil Vicente
(Gil Wa-Nhamymba)

Organização:
Marcus Fabiano Gonçalves
e Raquel Boechat

A guerrilha da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) insere-se no contexto das chamadas “guerras coloniais portuguesas”. Melhor se fossem chamadas de “guerras descoloniais”. Conquistada a independência de Portugal em 1975, Moçambique experimentou governos de inspiração marxista e alinhamento soviético que mergulharam o país em uma profunda crise estrutural. Com Índices de Desenvolvimento (IDH) baixíssimos e uma multiplicidade cultural invejável, Moçambique conta com 14 línguas de suas autodenominadas tribos, além do Português como idioma oficial. Com imensa diversidade étnica e religiosa, o país agora vive a invasão pela Igreja Universal de Edir Macedo, entre outros problemas. Desde a proibição do tráfico negreiro ao norte do Equador, em 1815, Moçambique passou a fornecer cativos bantus para o sistema escravista, deixando assim sua marca na cultura e na miscigenação brasileiras. Essas e muitas outras questões sobre Moçambique e as desigualdades no continente Africano serão discutidas na conferência do Prof. Dr. Gil Wa-Nhamymba (José Gil Vicente), pesquisador do Desenvolvimento e da Educação, com passagens pela ONU (Unesco) e diversas universidades de prestígio".

 

Texto de Marcus Fabiano


giovedì 16 novembre 2017

Palestra e Lançamento do Livro ANTROPOLOGIA JURÍDICA: UMA CONTRIBUIÇÃO SOB MÚLTIPLOS OLHARES






PORTELA, GIRO E RISO (Pietro Nardella-Dellova)


PORTELA, GIRO E RISO
(Pietro Nardella-Dellova)

Vou entrar no samba, avenida aberta,
Com pés, e pernas, corpo e coração,
Vou levar minha Poesia, livre e liberta,
E cantar meu povo, povos, migração,

É nela que vou: Portela!

Com os tamborins feitos no deserto
E nas terras distantes, além do mar,
E nos refúgios, aqui, ali, longe, perto,
Portando uma canção de fogo e ar,

É nela que vou: Portela!

Porque estamos vivos para a dança,
De qualquer carne, vivos para alegria,
E para derrubar as fronteiras avança,
Gira, roda, canta, sua e verte Poesia:

É nela que vou: Portela!

Vou dançar minha Poesia anarquista
E milênios de ir e vir, não ficar, rir, viver,
No corpo e alma, espírito hedonista,
E dançar, e dançar, girar até amanhecer...

É nela que vou: Portela!

(Pietro Nardella-Dellova, in "Na Portela em 2018")


giovedì 9 novembre 2017

ANTROPOLOGIA JURÍDICA: UMA CONTRIBUIÇÃO SOB MÚLTIPLOS OLHARES


ANTROPOLOGIA JURÍDICA: 
UMA CONTRIBUIÇÃO SOB MÚLTIPLOS OLHARES
Coord. e Organização: Pietro Nardella-Dellova
Editora Scortecci, 404 páginas

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venerdì 3 novembre 2017

INVIOLÁVEL INTIMIDADE

INVIOLÁVEL INTIMIDADE


Ninguém tem o direito de imiscuir-se na vida sexual de uma outra pessoa e, muito menos, invadindo-a, dizer o que pode -
ou não, ser feito. Nem o legislador, nem o administrador, nem o juiz, nem o delegado de polícia, nem o apóstolo, nem o profeta, nem o padre, nem o pastor, nem o bispo, nem o arcebispo, nem o pai de santo, nem o rabino, nem o mulá, enfim, ninguém.


Não é um assunto para lei (que já criou - e cria, monstros jurídicos) nem para o judiciário e, muito menos, para os religiosos (estes últimos são os menos competentes e ilegítimos para o assunto já que conhecem apenas a repressão, a intimidação e a humilhação, sendo estes, também, os criadores do pecado, da violência sexual e do enxofre com o qual ameaçam o mundo e ofendem a inteligência e dignidade humanas).


A vida sexual de uma pessoa interessa apenas a essa pessoa (e com quem ela se relacionar) e é, sem dúvida alguma, o último espaço e território que mantêm uma pessoa livre, liberta, libertária e humana! Permitir-se à legalização, à judicialização, à repressão, à intimidação e à humilhação sexual é, de fato, permitir-se morrer completamente!


Pietro Nardella-Dellova, 2014


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(trecho de uma palestra que eu proferi no Congresso Internacional de Direitos Humanos, Florianópolis)

foto: de Willy Ronis

TENHO ORGULHO

TENHO ORGULHO
(Pietro Nardella-Dellova)

Eu tenho orgulho de ser Judeu - não posso sequer esconder isso..., mas, eu teria igual orgulho se fosse Islâmico, Católico, Protestante, Budista, Hinduísta, Umbandista, Candomblecista... e tenho, realmente tenho, orgulho dos meus amigos que são Islâmicos, Católicos, Protestantes, Budistas, Hinduístas, Umbandistas, Candomblecistas: há uma dignidade plural e beleza humana nisso tudo!

Eu tenho orgulho de ser Professor - também não escondo - nem quero esconder! Mas, teria igual orgulho, fosse pedreiro, carpinteiro, motorista de ônibus, motorista de caminhão, taxista, agricultor, jardineiro, entregador de pizza, vendedor de pastel... porque eu tenho amigos, amigos queridos, que são pedreiros, carpinteiros, motoristas de ônibus, motoristas de caminhão, taxistas, agricultores, jardineiros, entregadores de pizza, vendedores de pastel...

Entretanto, eu não teria orgulho, qualquer orgulho, se eu fosse canalha, preconceituoso, racista, islamofóbico, homofóbico, machista, explorador, agiota, antissemita, maledicente, prepotente, genocida, nazista, fascista, militarista, antidemocrático, autoritário...

Ao final, sendo isso ou aquilo, terei orgulho por ter vivido como pessoa, como ser humano e como gente... isso me orgulha, sim senhor, isso me orgulha hoje - e me orgulhará amanhã!

SP, 1/11/2016

(© Pietro Nardella Dellova)