alla Filosofia Dialogica, Letteratura, Relazioni Internazionali, Scienze Interculturali, Diritti Umani, Diritto Civile e Ambientale, Pubblica Istruzione, Pedagogia Libertaria, Torah, Kabballah, Talmude, Kibbutz, Resistenza Critica e Giustizia Democratica dell'Emancipazione.



ברוך ה"ה







mercoledì 18 novembre 2015

"NO MUNDO QUE EU IMAGINO (sem fuzis nem parágrafos)"



NO MUNDO QUE IMAGINO
(sem fuzis nem parágrafos)

No mundo que eu imagino - e defendo, ninguém é executado por usar drogas, aliás, nem preso! Ninguém é queimado ou apedrejado por ser gay, lésbica, amante, travesti, homem, mulher, negro, branco, ateu, comunista, anarquista, judeu, católico, evangélico, agnóstico, budista, macumbeiro. Ninguém é fuzilado, eletrocutado, serrado, esquartejado, enforcado, crucificado, linchado. Ninguém é proprietário ou usufrutuário (nem o Estado!), mas todos são usuários, habitadores, em igual modo e proporção. Ninguém lucra sobre outra pessoa, mas todos cooperaram, produzem, consomem, festejam, cantam, dançam, celebram. No mundo que imagino ninguém paga tributos a quaisquer entidades, religiosas ou administrativas. Ninguém é condenado por adorar seus deuses e ter seus livros sagrados, mas, também, ninguém é condenado por blasfemar contra os deuses nem por rasgar textos sagrados. No mundo que imagino há conflitos, muitos, mas ninguém os resolve nos Fóruns diante de "Autoridades" que desconhecem a realidade das Vilas e Vilarejos, diante de "Autoridades" que trazem "cartilhas" e "enunciados" codificados e uniformes para todos, porque não há todos, há indivíduos! Nem, muito menos, resolvem seus conflitos diante de Tribunais distantes ou nos Tribunais que ficam inacessíveis nas Capitais (nem há Capitais no mundo que imagino): os conflitos são resolvidos na Vila, no Vilarejo, com a participação de todos ao redor da mesa com café e pão à disposição dos presentes. No mundo que imagino não há Autoridade; há Solidariedade! Não há Poder, qualquer Poder, sequer simbólico! Ninguém estuda para servir o Mercado, mas há Mercado, Mercado Popular; estuda-se para - e pelo - Conhecimento, Emancipação e Desenvolvimento Individual e Humano. No mundo que imagino não há Mercado de Capitais nem Bancos, não há Sócios anônimos. Ninguém tem CPF - tem Nome. Ninguém é discriminado por usar (ou não usar) cabelos compridos (naturais ou tingidos), ser careca ou usar perucas, deixar a barba, o bigode ou rapar tudo, usar maquiagem, piercing, tatuagem, calça, vestido, sutiã, chinelo, sapatos, botas, camisa, gravata. Ninguém é humilhado por ser mais gordo ou mais magro, por ser criança, jovem ou idoso. No mundo que eu imagino não há diferença entre trabalho braçal ou intelectual, rural ou urbano, entre carregar uma enxada ou um livro, entre limpar privadas ou escrever sobre a lousa, entre plantadores de sementes e cantadores dos amares. Nenhuma mulher é processada ou condenada por fazer o aborto. Ninguém é bisbilhotado e difamado por ser separado, divorciado, por comer carnes ou vegetais, por beber café ou cognac. Nenhum homem manda em mulher, aliás, nenhum homem e nenhuma mulher mandam em quaisquer pessoas. Não há policiais militares - nem parágrafos! Não há portadores de bandeiras ou de fuzis! Não há zoológicos! No mundo que imagino, o Amor é Livre, total e absolutamente Livre. Não há Fidelidade nem Moral, mas há Ética!

Pietro N-Dellova 

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